É muito comum pacientes realizarem uma endoscopia digestiva alta e receberem o resultado normal — mas continuarem com dor no estômago, queimação, náuseas e estufamento.
Muitos acreditam que se trata de “gastrite nervosa”, mas o nome médico correto para esse quadro é dispepsia funcional.
A dispepsia funcional é caracterizada por sintomas na região do estômago sem alterações visíveis nos exames.
Popularmente chamada de “gastrite nervosa”, esse termo não está correto porque não existe inflamação real no estômago. O problema está em alterações funcionais, como maior sensibilidade gástrica e resposta exagerada a estímulos.
Dor ou queimação na parte superior do abdome
Sensação de saciedade precoce (comer pouco e já se sentir cheio)
Estufamento após as refeições
Náuseas ocasionais
Azia, mesmo com endoscopia normal
👉 Muitas vezes, os sintomas pioram em situações de estresse ou após consumo de café, álcool e alimentos gordurosos.
A endoscopia avalia a estrutura do estômago, mas na dispepsia funcional o problema é funcional.
Ou seja: não há gastrite, úlceras ou lesões visíveis, mas os sintomas são reais.
O diagnóstico é clínico e baseado em critérios de exclusão.
A endoscopia é importante para descartar gastrite verdadeira, úlceras e câncer, mas quando o exame é normal e os sintomas persistem, o mais provável é dispepsia funcional.
O tratamento é individualizado e pode incluir:
Mudanças no estilo de vida (reduzir café, álcool, cigarro e refeições grandes)
Medicamentos para regular motilidade e sensibilidade gástrica
Manejo do estresse e ansiedade, já que o emocional influencia nos sintomas
Cuidado com a microbiota intestinal, cada vez mais associada a casos de dispepsia funcional
A chamada “gastrite nervosa” é, na verdade, a dispepsia funcional.
É por isso que muitos pacientes têm sintomas persistentes mesmo com a endoscopia normal.
Os sintomas são reais e tratáveis, mas exigem uma avaliação cuidadosa e personalizada.
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